Manuel Cardoso na Footon-Servetto

O campeão nacional de estrada Manuel Cardoso (ex-Liberty) acabou por não assinar pela Xacobeo-Galicia, tendo assinado pela Footon-Servetto (ex-Saunier Duval). Manuel Cardoso torna-se assim no quarto português a representar uma equipa pro-tour em 2010, depois de Rui Costa (Caisse D'Epargne), Sérgio Paulinho e Tiago Machado (RadioShack). Pela Xacobeo-Galicia assinou sim o vice-campeão mundial de sub-23 Nelson Oliveira, que se falou poder ir para a Garmin. Manuel Cardoso fará a sua estreia em Janeiro, na Austrália, no Tour Down Under.

Ciclismo - Transferências

Depois de mais uma época começam as transferências, e os rumores no ciclismo. No campo das especulações mais uma vez surge a possível saída de Alberto Contador da sua equipa, a Astana, para equipas como a Quick Step, Caisse D'Epargne, Omega Pharma-Lotto (ex-Silence-Lotto) e Garmin. Do lado das transferências já confirmadas, a surpresa vai para o recém campeão do mundo Cadel Evans que deixa a Omega Pharma-Lotto e vai para a BMC. Com a extinção da equipa portuguesa Liberty (devido aos controlos positivos de Nuno Ribeiro, Isidro Nozal e Hector Guerra) Manuel Cardoso (campeão nacional de estrada) vai assim para Espanha para a equipa Xacobeo-Galicia, Tiago Machado (campeão nacional de contra-relógio) junta-se a Sérgio Paulinho e José Azevedo no novo projecto de Lance Armstrong e Johan Bruynnel, a equipa RadioShack. Danilo Hondo, uma das figuras da ultima edição da Volta a Portugal (ganha por David Blanco, após exclusão de Nuno Ribeiro), troca a equipa checa, PSK-Whirlpool, pela equipa da Lampre, que contratou também Pettachi (ex-LPR), e deixou fugir o ex-campeão mundial de estrada Ballan, que assinou pela BMC. A Astana contratou à Lampre Paolo Tiralongo e Enrico Gasparoto. O sprinter Robert Hunter trocou a Barloworld pela Garmin, equipa para a qual se especula que vá o português Nelson Oliveira (vice-campeão mundial de contra relógio sub-23). Na Saxo-Bank entra Baden Cooke ex-Vacansoleil, e sai Kurt Asle Arvesen para a Sky. A Caisse D'Epargne é no entanto a equipa que conta com os quatro mais sonantes reforços Burseghin, ex-Lampre, Cobo Acebo, ex-Fuji-Servetto, Soler Hernandez, ex-Barloworld, e Christphe Moreau, ex-Agritubel, mas por outro lado a equipa chefiada por Alejandro Valverde (vencedor da Vuelta 2009) perdeu dois grandes ciclistas Daniel Moreno, para a Omega Pharma-Lotto, e Joaquin Rodriguez, para a Katusha. A equipa de Carlos Sastre deixou sair Simon Gerrans, para a Sky, e Gomez Marchante, para a Andalucia-CajaSur. A RadioShack contratou também Vaitkus, Rubiera, Rast, Popovysh, Leipheimer, Klöden, Horner e Brajkovic, todos ex-Astana, Steegmans, ex-Katusha, Rossler, ex-QuickStep, e Lequatre, ex-Agritubel. Na equipa Columbia-HTC entraram os irmãos Velits e sairam Hincapie, para a BMC, Kirchen, para a Katusha,e Lövkvist, para a Sky. Também para Sky entrou o ex-Rabobank Flecha.

Volta a Portugal - Etapa 10

No último dia de Volta a Portugal Nuno Ribeiro (Liberty Seguros) partia de amarelo para tentar conquistar a sua 2ª Volta depois de 6 anos. Os top 3 do contra-relógio foi igual ao do ano passado com Hector Guerra (Liberty Seguros) a vencer, seguido de David Blanco (Palmeiras Resort Prio Tavira) e no 3º lugar a ficar Ruben Plaza (Liberty Seguros). Nuno Ribeiro fez o 9º melhor tempo e perdeu pouco mais de 1 minuto para Guerra. No 7º lugar do contra-relogio ficou Danilo Hondo (PSK Whirlpool) que encurtou a desvantagem para Cândido Barbosa (Palmeiras Resort Prio Tavira) na classificação do ponto ficando a 4 pontos do ciclista português. Na classificação geral Nuno Ribeiro ficou em 1º, seguido de David Blanco a 1 minuto e 24 segundos, no 3º lugar ficou David Bernabeu (Barbot Siper) e apenas no 5º lugar ficou João Cabreira (Centro de Ciclismo de Loulé), sendo que em 4º ficou Ruben Plaza. No 6º lugar ficou Eladio Jimenez (Centro de Ciclismo de Loulé), em 7º Tiago Machado (Madeinox Boavista), no 8º e 9º lugares ficaram os dois homens da Palmeiras Resort Prio Tavira Nelson Vitorino e André Cardoso, respectivamente, a fechar o top 10 ficou Patrik Sinkewitz (PSK Whirlpool). Nuno Ribeiro ganhou também a camisola da montanha, enquanto que Tiago Machado venceu a classificação da juventude. Colectivamente a vitória foi para a Palmeiras Resort Prio Tavira. Cândido Barbosa foi apenas 25º a 24 minutos e 44 segundos de Nuno Ribeiro.

Volta a Portugal - Etapa 9

Ao penúltimo dia de Volta finalmente a grande subida à Torre (Seia - Serra da Estrela), onde João Cabreira (Centro de Ciclismo de Loulé) tinha a obrigação de atacar, e foi mesmo o primeiro a tentar fugir do grupo do camisola amarela. Mas o líder, Nuno Ribeiro (Liberty Seguros) foi o único a responder e o 1º e o 2º da geral foram Serra a cima juntos. Mas a 10 quilómetros da meta Nuno Ribeiro atacou e João Cabreira passou por muitas dificuldades sendo pouco mais tarde alcançado pelo grupo de Ruben Plaza (Liberty Seguros), David Blanco (Palmeiras Resort Prio Tavira), David Bernabeu (Barbot Siper) e Eládio Jimenez seu colega de equipa. David Blanco a certa altura ficou para trás com uma avaria na sua bicicleta, mas rapidamente voltou ao grupo. Nuno Ribeiro venceu a etapa, tal como à 6 anos, ano em que ganhou também a Volta no contra-relógio final de Viseu. O ciclista da Liberty tem agora vantagem de 1 minuto e 55 segundos sobre David Bernabeu, o 2º da etapa David Blanco é 4º da geral a 2 minutos e 17 segundos, João Cabreira é agora 3º a 2 minutos e 9 segundos, o 5º lugar é agora de Ruben Plaza colega de Nuno Ribeiro que está a 2 minutos e 35 segundos do português. Nuno Ribeiro ganhou assim tempo importante para se defender, no contra-relógio de Viseu, dos três excelentes contra-relogistas que o perseguem, David Bernabeu, David Blanco e Ruben Plaza. Tiago Machado (Madeinox Boavista) recuperou a camisola de líder da juventude visto que Oleg Chuzhda (Contentpolis Ampo) passou por dificuldades durante a subida. Na montanha o líder é de Nuno Ribeiro que com a vitória nesta etapa e o segundo lugar no alto da Senhora da Graça destronou Sérgio Sousa (Madeinox Boavista). Danilo Hondo (PSK Whirlpool) tentou ficar com a camisola branca de Cândido Barbosa (Palmeiras Resort Prio Tavira) mas falhou por uns meros 10 pontos, isto porque à partida nenhum dos dois pontuará na próxima etapa que é um Contra-relógio. Na classificação colectiva a Palmeiras Resort Prio Tavira é agora líder, após ter vencido colectivamente a etapa da Serra da Estrela.

Volta a Portugal - Etapa 8

Ante-penúltimo dia de Volta a Portugal 2009, no dia anterior à subida à torre nenhum dos favoritos se esforçou, para poupar forças para a próxima etapa uma das mais complicadas desta edição. Por esse motivo parecia um dia para uma fuga vingar, e isso veio mesmo a acontecer. Formou-se uma fuga com muitos corredores, entre eles os três candidatos à camisola da montanha, Sérgio Sousa (Madeinox Boavista), Hélder Oliveira (Barbot Siper) e Oleg Chuzhda (Contentpolis Ampo), dois portugueses e um ucraniano (apesar de ter nascido em Espanha). Havia apenas uma contagem de montanha de 3ª categoria onde o líder (Sérgio Sousa) não pontuou, e viu Hélder Oliveira somar um ponto e reduzir a desvantagem para apenas dois pontos, e Oleg Chuzhda a ser 3º e a somar 2 pontos. Ainda assim Sérgio Sousa manteve a liderança. Mais uma vez na fuga Pedro Lopes (Centro Ciclismo de Loulé) não foi além do 4º lugar. O vencedor foi Chuzhda que subiu ao 5º lugar da geral e é líder da juventude destronando Tiago Machado (Madeinox Boavista). A camisola amarela ficou segura e entre os 4 primeiros não houve alterações. A Serra irá ditar as ultimas diferença antes do contra-relógio final, em Viseu no próximo dia 16 de Agosto. Na classificação por equipas o Centro de Ciclismo de Loulé é a nova líder.

Volta a Portugal - Etapa 7

Mais um dia de volta que está quase a chegar ao fim, mas mesmo assim a luta continua ao rubro, numa das melhores Voltas a Portugal dos últimos anos. Nesta etapa esteve em foco a luta pela camisola da montanha, com Sérgio Sousa (Madeinox Boavista) a ver Hélder Oliveira (Barbot Siper) ficar a apenas 3 pontos da sua liderança. Quanto à geral não houve alterações, isto porque teoricamente esta era uma etapa para sprinters, ainda assim durante a ultima contagem de montanha Isidro Nozal (Liberty Seguros) acelerou na frente plutão fazendo muitos cortes no principal grupo e alcançando a fuga onde vinha Danilo Hondo (PSK Whirlpool). Antes desta montanha ainda na primeira passagem pela meta um grande número de ciclistas foram pelo lado errado de uma rotunda, onde o caminho estava mal assinalado, e tiveram de passar as barreiras sendo depois obrigados a um esforço extra para reentrar no grupo principal, neste grupo estava presente Alessandro Petacchi (LPR Breaks). Na meta Santambrogio (Lampre-NGC) voltou a tentar a vitória mas não foi além do 3º lugar, com Cândido Barbosa (Palmeiras Resort Prio Tavira) a conseguir ser 2º. No 4º lugar ficou Manuel Cardoso (Liberty Seguros), o campeão nacional que trabalhou muito em prol do seu líder e camisola amarela Nuno Ribeiro. No entanto mais forte que todos foi um super Danilo Hondo, que esteve toda a etapa na fuga e ainda teve força para vencer a etapa. Hondo conseguiu ainda aproximar-se da camisola branca, ainda que esta esteja muito "presa" ao corpo de Cândido Barbosa. Depois de Sinkewitz em Gouveia foi a vez de Hondo brilhar nesta volta, ao serviço de uma das mais interventivas equipas desta Volta, a PSK Whirlpool.

Volta a Portugal - Etapa 6

Ao 6º dia de Volta chegada a Santo Tirso no alto de uma montanha de 2ª categoria. Até à subida todos os fugitivos foram alcançados, e na meta volante antes do inicio da maior dificuldade do dia, Nuno Ribeiro (Liberty Seguros) fez 2º, bonificando assim 2 segundos e aumentando a vantagem para 4 segundos sobre o 2º classificado da geral João Cabreira (Centro de Ciclismo de Loulé). Antes ainda da subida uma queda no plutão fez com que o 5º classificado da geral, Hugo Sabido (L.A.-Rota dos Móveis), e o 4º classificado da geral, o ucraniano Ruslan Pridgornyy (ISD-Neri), ficassem para trás e perdessem tempo. Já na subida final Damiano Cunego (Lampre-NGC) ficou para trás e perdeu mais de 2 minutos. Lá na frente Eladio Jimenez (Centro de Ciclismo de Loulé) ganhou a etapa seguido de Ruben Plaza (Liberty Seguros). Nuno Ribeiro foi 5º e segurou a amarela aumentando inclusive a vantagem para João Cabreira. O vencedor do ano passado, David Blanco (Palmeiras Prio Tavira), foi terceiro e ganhou uns segundos a Nuno Ribeiro. Cunego desiludiu por um lado mas a Lampre conseguiu o 4º lugar por Paolo Tiralongo.
Fora da Volta foi confirmado que José Azevedo será um dos directores desportivos da Radio Shack juntamente com Johan Bruyneel.

Sérgio Paulinho na Radio Shack

O ciclista português da equipa Astana, que terminou o Tour no 35º lugar da classificação geral e ajudou Alberto Contador a chegar à vitória, assinou um contrato válido por 2 épocas com a nova equipa de Lance Armstrong. Sérgio Paulinho tinha contrato até final do ano com a equipa cazaque deixa assim, em principio, o melhor ciclista da actualidade (Alberto Contador), para se juntar a um dos melhores ciclistas de todos os tempos (Lance Armstrong), de quem já tinha sido colega durante este ano. Especula-se também José Azevedo, ex-ciclista português que ajudou o heptacampeão do Tour em algumas das suas vitórias, poderá também ele tornar-se membro da equipa técnica desta nova formação que conta já com Levi Leipheimer, Yaroslav Popovych, Haimar Zubeldia e Andreas Klöden (todos ex-Astana). Johan Bruyneel director desportivo de Armstrong este ano e nas 7 vitórias no Tour estará também, muito em princípio, nesta equipa norte-americana.

Volta a Portugal - Etapa 5

Após o dia de descanso os ciclistas enfrentaram uma etapa teoricamente mais fácil, isto porque havia apenas uma contagem de montanha, ainda que esta fosse de 2ª categoria. A equipa Madeinox Boavista trabalhou durante a subida para que o líder da montanha, Sérgio Sousa, conservasse a sua camisola. Constitui-se uma fuga após a montanha onde estavam dois homens da equipa Andalucia-Cajasur, eram eles Antonio Piedra e José Antonio López Gil. Quando parecia que a fuga estava condenada, com a equipa da Lampre-NGC a conduzir o plutão, os dois homens fugiram e conquistaram mesmo a etapa, com Piedra a vencer e o seu colega a ser segundo. Apenas três segundos depois chegou o plutão liderado por Santambrogio (Lampre-NGC) seguido de Hugo Sabido (L.A.-Rota dos Móveis) e Manuel Cardoso (Liberty Seguros). Damiano Cunego (Lampre-NGC) saiu do Top 10 ao ser atraiçoado por um corte no plutão. À excepção do ciclista italiano está tudo na mesma na classificação geral.

Volta a Portugal - Etapa 4

No dia antes do descanso os ciclistas a terem pela frente uma das mais duras etapas da Volta de 2009, com chegada à mítica Srª Da Graça (Monte Farinha - Mondim de Baixo). No plutão apenas 2 ciclista já lá tinham vencido, ambos do Centro de Ciclismo de Loulé, são eles João Cabreira e Eládio Jimenez. Na subida para a meta João Cabreira e Nuno Ribeiro (Liberty Seguros) escaparam e mais à frente discutiram entre eles a vitória, com João Cabreira a superiorizar-se ao vencedor da Volta de 2004, e a vencer pela segunda vez nesta mítica subida. Apesar do segundo lugar Nuno Ribeiro roubou a liderança a Cândido Barbos (Palmeiras Prio Tavira), que passou por dificuldades chegando a 2 minutos e 44 segundos do vencedor. Entre os favoritos Damiano Cunego (Lampre-NGC) a chegar em 9º a 1 minuto e 25 segundos, e David Blanco (Palmeiras Prio Tavira) a chegar no 11º lugar a 1 minuto e 50 segundos. No 15º lugar aparece Tiago Machado (Madeinox Boavista) a 2 minutos e 9 segundos, no 16º Ruben Plaza a 2 minutos e 16 segundos e Héctor Guerra a aparecer no lugar 22º lugar a quase 3 minutos de João Cabreira. Também de salientar a presença de Sinkewitz (PSK Whirlpool) entre os 10 primeiros. Nuno Ribeiro é então o lider com João Cabreira a apenas 2 segundos, seguido de David Bernabeu (Barbot Siper) a 46 segundos. No 5º lugar aparece Hugo Sabido (LA-Rota dos Móveis) e em 7º Sinkewitz. A fechar o top 10 temos Damiano Cunego (9º) e David Blanco (10º). O ex-camisola amarela aparece agora em 15º lugar atrás de Tiago Machado que é 13º.

Volta a Portugal - Etapa 3

Ao terceiro dia de volta os corredores subiram pela primeira vez, nesta Volta, à Serra da Estrela, que neste dia foi uma 1ª categoria, em vez da categoria extra que é habitualmente, isto deve-se ao facto de a subida ter sido enfrentada pelo circuito mais "fácil". Ainda assim esta passagem serviu para fraccionar o plutão. A chegada a Gouveia não era fácil, isto porque a meta estava instalada no cimo de uma montanha de 3ªcategoria. Mais uma vez esta era uma etapa ao estilo do camisola amarela, Cândido Barbosa (Palmeiras Prio Tavira). A sua equipa trabalhou no sentido de o levar a mais uma vitória, e anulou a fuga onde vinha inserido o ciclista que iria ser o novo líder da montanha, Sérgio Sousa (Madinox Boavista) que destronou Hélder Oliveira (Barbot Siper) que ainda tentou minimizar os estragos. A primeira passagem pela meta permitiu que os corredores conhecem as dificuldades do final, e Patrick Sinkewitz (PSK Whirlpool), experiente ciclista alemão atacou conquistando mesmo a vitória na etapa. Tiago Machado (Madeinox Boavista) atacou também em busca de recuperar a camisola da juventude perdida no dia anterior, e com o terceiro lugar da etapa o ciclista boavisteiro recuperou a camisola que conquistou na ultima edição da Volta. No segundo lugar ficou Ruslan Pidgornyy (ISD-Neri) que chegou a 9 segundos do vencedor e bateu Tiago Machado ao sprint. Rapidamente chegou o plutão, onde vinha Cândido Barbosa que segurou a camisola amarela ao chegar com um atraso de 13 segundos.

Volta a Portuga - Etapa 2

Segundo dia de Volta a Portugal com uma chegada à cidade mais alta do pais, a cidade da Guarda. A meta estava no alto de uma montanha de 3ª categoria, o que fazia prever que o camisola amarela, Manuel Cardoso (Liberty Seguros), poderia não estar na discussão da etapa, o que viria mesmo a acontecer, não por dificuldades do corredor, mas por causa de uma queda já na subida final. Nuno Ribeiro (Liberty Seguros) tentou a sua sorte mas foi alcançado, por um pequeno plutão comandado por alguns ciclistas da Palmeiras Prio Tavira, que tinha como objectivo levar Cândido Barbosa à vitória. Isso veio mesmo a suceder com o "foguete da Rebordosa" a superiorizar-se a Mauro Santambrogio (Lampre-NGC), após uma tentativa de Héctor Guerra (Liberty Seguros) que não foi além do terceiro lugar. A fechar o Top 5 ficou Damiano Cunego (Lampre-NGC), que mostra estar em boa forma, ao acabar após Danail Petrov (Madeinox Boavista). Cândido Barbosa reconquista a camisola amarela, e o português Hélder Oliveira (Barbot Siper) conquistou a camisola da montanha (verde), também a camisola da juventude muda de dono com Nelson Rocha (Madeinox Boavista) a destronar o seu companheiro de equipa Tiago Machado.

Volta a Portugal - Etapa 1

Primeira etapa em linha da 71ª volta a Portugal com chegada a Castelo Branco, após quase 230 quilómetros.A chegada prometia sprint, mas 12 homens tentaram que isso não acontece-se, pouco depois dos 12 homens apenas 5 ficaram na frente. Entre esses 5 estava o 3º classificado da geral, Danilo Hondo (PSK Whirlpool), que aproveitou as bonificações das metas volantes para se tornar líder virtual. E foi apenas virtual, porque não conseguiu bonificações suficientes, isto porque na meta o campeão nacional de estrada, Manuel Cardoso (Liberty Seguros), venceu a etapa seguido de Cândido Barbosa (Palmeiras Prio Tavira), que perdeu a amarela para Manuel Cardoso que bonificou 10 segundos, enquanto que Cândido Barbosa apenas bonificou 6. O terceiro foi Francisco Pacheco (Contentpolis). A camisola verde já tem líder é Oleg Chuzhda (Contentpolis), seguido do português Hélder Oliveira (Barbot Siper). O líder é Manuel Cardoso, seguido de Danilo Hondo a 2 segundos, e Cândido Barbosa, ex-camisola amarela, a 3 segundos da liderança. A camisola da juventude mantém o seu líder, Tiago Machado (Madeinox Boavista), e a camisola branca continua a ser de Cândido Barbosa.

Volta a Portugal - Prólogo

No regresso da Volta a Lisboa dia para os portugueses se destacarem. Os 2,4 quilómetros não foram suficientes para fazer grandes diferenças entre os favoritos com o mais rápido dos favoritos, e do prólogo a ser Cândido Barbosa (Palmeiras Prio Tavira), que bateu Filipe Cardoso (Liberty Seguros) por apenas 10 centésimos de segundo. O terceiro melhor tempo pertenceu a Danilo Hondo (PSK Whirlpool), que ficou a 59 centésimos de segundo do ciclista português. Na classificação por equipas a Liberty Seguros a assumir a liderança, e na classificação da juventude (Laranja) Tiago Machado (Madeinox Boavista) é o líder, o prólogo deu ainda a camisola dos pontos (branca) a Cândido Barbosa. A camisola da montanha (verde) ainda não tem líder, visto que no prólogo não existia pontos para esta camisola. Naturalmente a camisola amarela é de Cândido Barbosa, que conquistou assim a primeira camisola amarela da Volta a Portugal 2009.

Volta a Portugal - Apresentação

Foi hoje apresentada a 71ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, que este ano começará em Lisboa (12 anos depois). Dia 4 de Agosto será o dia do prólogo, que será todo ele feito na cidade de Lisboa com a distancia de 2,4 quilómetros. No dia seguinte será corrida a 1ª etapa, será uma etapa muito acidentada, com muito sobe e desce, mas se os sprinters conseguirem passar as dificuldades poderá der uma boa etapa para estes. No segundo dia será uma chegada à Guarda com muita montanha pelo meio, que apesar de pequenas poderão dar para fazer diferenças. À terceira etapa chegada a Gouveia com os ciclistas a passarem por uma montanha de 1ª categoria. Ao 4º dia de prova os ciclistas têm a primeira chegada ao alto, na mítica Sr.ª Da Graça (Mondim de Basto). Na 5ª etapa mais uma etapa muito acidentada com uma montanha de 2ª categoria nos primeiros quilómetros, e a final numa pequena subida. À 6ª etapa chegada ao alto de uma montanha de 2ª categoria em Santo Tirso. Ao 7º dia de prova mais média montanha, com a chegada após uma descida. Na etapa do dia seguinte a maior dificuldade é uma montanha de 3ª categoria, com uma etapa mais ao menos plana até final. No penúltimo dia de volta a mítica subida à única montanha de categoria extra, com os ciclistas a terem mais uma chegada ao alto, essa chegada será na Torre (Serra da Estrela) em Seia. Para acabar os ciclistas terão o contra-relógio final, com um circuito acessível na cidade de Viseu. O dia de descanso será na etapa após a Sr.ª Da Graça. Esta é uma Volta que para já fica na história como a Volta com o plutão mais curto dos últimos anos. É de salientar dois nomes sonantes que estarão presentes nesta volta são eles os italianos Damiano Cunego (Lampre-NGC) e também Alessandro Petacchi (LPR).

Benfica - Pré-época

O Benfica começou no inicio do mês de Julho a sua pré-época, com muitas caras novas, a começar pela equipa técnica agora liderada por Jorge Jesus, assim como entre os jogadores aos quais mais se juntaram semanas mais tarde. O Benfica contratou até agora 8 novos jogadores, são eles Ramires (ex-Cruzeiro), Patric (ex-São Caetano), Shaffer (ex-Racing Club), Saviola (ex-Real Madrid), Javi Garcia (ex-Real Madrid), Weldon (ex-Cruzeiro), Keirrinson (emprestado pelo Barcelona) e Júlio César (ex-Belenenses), este ultimo que já tinha trabalhado com Jorge Jesus no Belenenses. O Benfica iniciou com um estágio na Suíça, onde defrontou o Sion (empate 2-2) e o actual detentor da Taça UEFA, o Shakhtar (vitória 2-0), depois a equipa da Luz participou no Torneio do Guadiana que venceu após derrotar o Athletic e o Olhanense, ambos por 2-1. Na apresentação da equipa com o Atlético de Madrid o Benfica sofreu a primeira derrota da pré-época, no primeiro jogo no estádio da Luz. Mais tarde o Benfica foi até Amesterdão, para o Torneio de Amesterdão, o Benfica defrontou em primeiro lugar o Sunderland, e venceu por 2-0, e conquistou o torneio após a vitória por 3-2 sobre o Ajax. Depois os pupilos de Jorge Jesus foram jogar o Torneio Cidade de Guimarães onde no primeiro jogo venceram o Portsmouth por 4-0, e conquistaram o Trofeu após a vitoria por 2-0 sobre os anfitriões, o Vitória de Guimarães. Falta apenas uma amigável, com o AC Milan (Eusébio Cup), até ao inicio do campeonato no jogo contra o Marítimo.

Tour de France - Fotos

Tour de France - Etapa 21

No dia da consagração dos vencedores, e da chegada aos Campos Elísios, o plutão correu calmamente e fez o percurso em Paris. As equipas dos sprinters tinham como objectivo levar o homens mais rápidos à vitória. A Team Columbia-HTC fez o comboio para Cavendish, este não desperdiçou o trabalho da sua equipa vencendo a sua sexta etapa na edição 2009 do Tour, em segundo ficou o seu companheiro Mark Renshaw, e só no 6º lugar encontramos o líder da camisola dos pontos, Hushovd (Cérvelo) que apesar do mau resultado conquistou a camisola verde com uma vantagem de 10 pontos sobre Cavendish.

Tour de France - Etapa 20

No penúltimo dia de Volta a França a grande chegada ao Mont Ventoux. Começou com uma fuga de 16 elementos, todos alcançados pelos favoritos, excepto Tony Martin (Columbia-HTC) e Juan Manuel Garate (Rabobank). No final Garate venceu seguido de Martin, que venceu o dorsal da combatividade. Em terceiro chegou Andy Schleck (Saxo Bank) e Alberto Contador (Astana) chegou junto do luxemburguês garantindo assim a vitória do Tour, o 2º da sua carreira. Armstrong (Astana) chegou logo de seguida e segurou o seu 3º lugar, visto que Frank Schleck (Saxo Bank) chegou depois de Armstrong. Pellizotti (Liguigas) garantiu também a sua camisola da montanha, também Andy Schleck venceu a camisola da juventude. O Top 10 manteve-se com os mesmo ciclistas apenas com a quebra de Bradley Wiggins (Garmin)

Tour de France - Etapa 19

Antepenultimo dia de Tour, uma etapa que prometia sprint no final, mas não para todos pois a 16 quilómetros da meta existia uma montanha de 2ª categoria. Os sprinters acabaram por passar bem a montanha com Cavendish (Columbia-HTC), Hushovd (Cérvelo) e Freire (Rabobank) a mostrarem objectivos de vitória. Ainda no decorrer da subida o campeão do mundo Alessandro Ballan (Lampre) atacou mas o plutão, comandado pela equipa Columbia-HTC, não o deixou ir longe, e no final da descida foi alcançado. Mark Cavendish voltou a provar que é o mais forte e venceu a etapa, seguido de Hushovd, mas a camisola verde continua em Hushovd que tem agora 25 pontos de vantagem sobre Cavendish. No Top 10 não há alterações, apenas de salientar que Armstrong aproveitou um pequeno corte no plutão que lhe deu a oportunidade de ganhar 4 segundos sobre toda a concorrência.

Tour de France - Etapa 18

No dia do ultimo contra-relógio da Volta a França 2009, Alberto Contador (Astana) partia na liderança com a luta pelo Top 3 ao rubro. Cancellara (Saxo Bank) deteve o melhor tempo durante grande parte da etapa, mas foi mesmo o ultimo ciclista a chegar, o camisola amarela, que conseguiu o melhor tempo e foi o único a bater Cancellara. Andy Schleck (Saxo Bank) manteve a seu segundo lugar, mas perdeu ainda mais tempo para Contador. Lance Armstrong (Astana) conseguiu chegar ao 3º posto da classificação geral a mais de 4 minutos do líder. Franl Schleck (Saxo Bank) perdeu o 3º lugar e está agora no 6º lugar a 34 segundos de Armstrong, no 4º lugar está o surpreendente Bradley Wiggins (Garmin) a 11 segundos do 3º e em 5º temos Andreas Kloden a 13 segundos, do seu companheiro de equipa Lance Armstrong. A completar o Top 10 temos Nibali (Liquigas) no 7º lugar, Vandevelde (Garmin) no 8º, Mikel Astarloza (Euskatel-Euskadi) está no 9º e no 10º lugar o melhor francês Christophe Le Mével (Française Des Jeux) a quase 13 minutos de Alberto Contador.

Tour de France - Etapa 17

Mais um dia de montanha, num dia que prometia ser dos mais complicados de todo o Tour, com os ciclistas a passarem numa montanha de 2ª categoria e 4 de 1ª categoria. Mais uma vez uma grande fuga a ir para a frente, com Pellizotti (Liquigas) a somar mais pontos para a camisola da montanha, e também Thor Hushovd (Cérvelo) a conquistar mais pontos para a sua camisola verde, estando agora com uma vantagem de 30 pontos sobre Mark Cavendish (Comlumbia-HTC). Na penúltima subida do dia todos os fugitivos foram alcançados, e na frente ficaram Contador e Kloden (Astana) e também os irmãos Schleck (Saxo Bank). Um pouco mais para trás estavam Armstrong (Astana), Bradleu Wiggins e Vandevelde (Garmin) e ainda Vincenzo Nibali (Liquigas). Já na ultima subida Kloden a ceder, mas por outro lado Armstrong a atacar e a recuperar algum tempo. Contador e os irmãos Schleck chegaram à meta com Contador a ficar em segundo, Andy Schleck a ser terceiro e o seu irmão Frank Schleck a vencer a etapa. Cerca de dois minutos depois chegou Armstrong com Nibali e Kloden. O Top 10 a ter alterações com Andy e Frank Schleck a subirem a 2º e 3º respectivamente, Armstrong é agora 4º e Kloden é 5º, mas na próxima etapa existe um contra-relógio, onde Armstrong e Kloden podem recuperar tempo, visto que os irmãos Schleck não são muito bons no contra-relógio. A desilusao do dia acabou por ser o vencedor do ano passado Carlos Sastre (Cérvelo), que perdeu cerca de 8 minutos depois de ter tentado ir para a frente no inicio da penúltima subida.

Tour de France - Etapa 16

No regresso após um dia de descanso, uma etapa de montanha com a subida a uma categoria extra e também a subida a uma 1ª categoria, com a meta a estar 1 km após o final da descida. Formou-se uma fuga com muita gente nomeadamente o rei da montanha Pellizotti (Liquigas), que reforçou ainda mais a sua camisola, mas também de Mikel Astarloza (Euskatel-Euskadi), Sandy Casar (Française Des Jeux), Pierrick Fédrigo (Bbox Bouygues), entre muitos outros. A fuga chegou ao fim, mas não com todos os ciclistas, e Mikel Astarloza atacou à entrada do último quilómetro e foi sozinho até à meta onde chegou com 6 segundos de vantagem sobre os seus colegas de fuga, e com quase 1 minuto de vantagem sobre o grupo dos favoritos, que viu Jens Voigt (Saxo Bank) desistir após uma queda, muito feia, já na descida. No final da etapa os favoritos não fraquejaram, à excepção de Cadel Evans (Silence.Lotto) que perdeu cerca de 2 minutos para Contador (Astana). É também digno de registo a excelente recuperação de Lance Armstrong (Astana), que não teve força para responder aos ataques, mas que colocou o seu ritmo e alcançou o grupo dos favoritos, mantendo assim a sua 2ª posição a 1 minuto e 37 segundos de Alberto Contador.

Tour de France - Etapa 15

A 15ª etapa foi a 2ª chegada ao alto deste Tour. Nas vésperas do dia de descanso esperava-se que Nocentini (AG2R) perdesse a camisola amarela, e isso veio mesmo a suceder. Já no inicio da última subida, e já sem fugitivos, Nocentini ficou para trás e Alberto Contador (Astana) a cerca de 5 quilómetros e meio do final atacou, venceu a etapa com pouco mais de 40 segundos de vantagem sobre Andy Shleck (Saxo Bank). Lance Armstrong (Astana) chegou a 1 minuto e 35 segundos de Alberto Contador. Contador é assim o líder do Tour seguido de Armstrong, em terceiro lugar está Bradley Wiggins (Garmin), que assim comprovou que está realmente mais forte nas montanhas, e poderá ser um problema, pois Wiggins é excelente no contra-relógio e pode surpreender Contador que é o actual campeão espanhol desta especialidade.

Tour de France - Etapa 14

Mais um dia para uma fuga vencer a etapa. Saíram do plutão 13 homens que chegaram ao fim, a poucos quilómetros da meta Serguei Ivanov (Katusha) atacou e foi isolado até à meta vencendo a etapa com 16 segundos de vantagem sobre Nicolas Roche (AG2R), também a 16 segundos chegaram George Hincapie (Columbia-HTC) e Christophe Le Mevel (Française Des Jeux) que entraram no Top 10. Hincapie chegou a ser camisola amarela virtual, mas o plutão acelerou e o norte-americano ficou em segundo da geral a 5 segundos do camisola amarela Rinaldo Nocentini (AG2R). Em vésperas de uma chegada ao alto o Top 10 sofreu apenas 2 alterações, com Nibali (Lquigas) e Luís-Leon Sanchez (Caisse D'Epagne) a saírem do Top 10. À chegada do plutão Cavendish (Columbia-HTC) foi o mais forte seguido de Hushovd (Cérvelo) que se queixou de ter sido empurrado contra as barreiras por Cavendish, rapidamente os comissários desclassificaram o inglês, que foi assim o último do plutão, no final a camisola verde continua a ser liderada por Hushovd com 218 pontos contra os 200 de Cavendish.

Tour de France - Etapa 13

Num dia de média montanha, esperava-se que uma fuga resultasse, e isso aconteceu. Dois homens lançaram-se para a frente, Sylvain Chavannel (Quick Step) e Heinrich Haussler (Cérvelo). Chavannel é um puro trepador e Haussler é o lançador de Thor Hushovd, esperava-se por isso que Chavannel fosse mais forte, mas já na ultima subida o ciclista francês a ceder e deixou o ciclista alemão ir isolado até à meta. Haussler venceu a etapa, seguido de Amets Txurruka (Euskatel-Euskadi) a mais de 4 minutos, e também de Brice Feillu (Agritubel) a pouco mais de 6 minutos, só no 4º lugar chegou Chavannel a 6 minutos e meio, já quase inserido no plutão liderado por Peter Velits (Milram) e por Thor Hushovd (Cérvelo) que chegou 10 segundos depois de Chavannel. Cavendish ficou para trás e por isso Hushovd a assumir a liderança da camisola verde. Neste dia não alinharam à partida Levi Leipheimer (Astana) e Rui Costa (Caisse D'Epargne) que caíram na etapa anterior, o americano fracturou o pulso e o português ficou com problemas no ombro. A geral manteve-se inalterável.

Tour de France - Etapa 12

Mais uma etapa do Tour, num dia em que parecia para uma fuga vingar, isso veio mesmo a acontecer. Formou-se uma fuga de 8 homens que levava o rei da montanha, Egoi Martinez (Euskate-Euskadi), e um homem que tem como objectivo essa mesma camisola, Franco Pellizotti (Liquigas). Mas a poucos quilómetros da meta Nicki Sorensen (Saxo Bank) atacou e venceu a tirada com 48 segundos de vantagem sobre os seus companheiros de fuga. Mark Cavendish (Columbia-HTC) foi o mais rápido do plutão, que chegou com quase 6 minutos de atraso para Nicki Sorensen, Cavendish reforçou assim a sua camisola verde.

Tour de France - Etapa 11

Ao 11º dia de Tour, mais um dia tranquilo com uma fuga que dava pouco perigo para a camisola amarela. Por esse motivo esta fuga foi alcançada pelo plutão liderado pela equipa Columbia-HTC, que tinha o objectivo de levar Mark Cavendish, a uma nova vitória. Taylor Farrar (Garmin) quase chegava à vitória mas, Mark Cavendish (Columbia-HTC) voltou a mostrar que é um dos sprinters mais fortes do plutão, e venceu a tirada, recuperando assim a camisola verde.

Tour de France - Etapa 10

No dia após o descanso, a etapa do Tour teve uma novidade, os ciclistas não puderam utilizar rádios para comunicar com os seus directores desportivos, o que não agradou aos corredores. Por esse motivo a etapa decorreu a um ritmo muito pouco elevado. Novamente houve uma fuga, mas esta sem sucesso, pois foi alcançada a 2 quilómetros da meta. A equipa Columbia-HTC fez o comboio para Mark Cavendish que venceu a sua 3ª etapa.

Tour de France - Etapa 9

Ao 9º dia do Tour, mais uma etapa de montanha com chegada após uma longa descida, a ultima subida do dia foi o mítico Tourmalet. Constituiram-se duas fugas, mais à frente três homens, Pierrick Fédrigo (Bbox Bouygues), Franco Pellizotti (Liquigas) e Jens Voigt (Saxo Bank), mais atrás uma outra fuga constituída por muitos homens, entre eles Sérgio Paulinho (Astana). Na derradeira subida Jens Voigt ficou para trás e, já na descida, o grupo de Sérgio Paulinho foi alcançado pelo plutão. No entanto Fédrigo e Pellizotti chegaram isolados à meta com o francês (Fédrigo) a ser mais rápido. No plutão o homem mais rápido foi Óscar Freire (Rabobank), que garantiu o 3º lugar da etapa. Mais uma vez a classificação geral permaneceu inalterável.

Tour de France - Etapa 8

No 8º dia de Tour, mais uma etapa de montanha, mas desta vez sem chegada ao alto. Com um plutão muito tranquilo foi dia para uma fuga voltar a vingar. Formou-se uma fuga de 4 homens, Mikel Astarloza (Euskatel-Euskadi), Vladimir Efimkin (AG2R), Sandy Casar (Française Des Jeux) e Luís-Leon Sanchez (Caisse D'Epargne). A 4 quilómetros do fim com pouco menos de 2 minutos de vantagen da fuga sobre o plutão, Vladimir Efimkin, vencedor da Volta a Portugal de 2005, fez um ataque que quase lhe deu a vitória, mas a poucos metros do final o espanhol Luis-Leon Sanchez alcançou o ciclista russo e venceu a tirada. Após cerca de 1 minuto e 55 segundos chegou o plutão com Joaquim Jose Rojas (Caisse D'Epargne), a ser o mais rápido. Na classificação geral manteve-se tudo na mesma, com Rinaldo Nocentini (AG2R) a manter a camisola amarela.

Tour de France - Etapa 7

Ao 7º dia de Tour tivemos a 1ª chegada ao alto, ainda com Fabian Cancellara (Saxo Bank) na liderança da prova. Desde cedo se formou uma fuga com muitos ciclista. Esta fuga iria mesmo chegar ao fim, com Brice Feillu (Agritubel) a tornar-se o novo rei da montanha ao terminar a etapa no 1º lugar, após um bom ataque, já na derradeira subida. No grupo dos favoritos Alberto Contador (Astana) fez um ataque fortíssimo que lhe valeu o 9º lugar da etapa e o segundo da geral atrás de Rinaldo Nocentini (AG2R), que fazia parte da fuga e chegou no 4º lugar. Alberto Contador ficou assim com 2 segundos de vantagem sobre Lance Armstrong (Astana), 3º da classificação geral a 8 segundos da liderança.

Tour de France - Etapa 6

No 6º dia de Tour tivemos a etapa que acabou em território espanhol, na cidade de Barcelona. Desde cedo se percebeu que não seria uma etapa fácil, pois a chuva caiu durante toda a etapa deixando o piso escorregadio. Com estas condições as quedas, e consequentemente os cortes ("BORDURS"), apareceram com frequência, mas também alguma naturalidade, devido às altas velocidades dos corredores durante a etapa. Como sempre houve uma fuga, mas desta vez constituida por ciclistas importantes, eram eles Stéphane Auge (Cofidis), Sylvain Chávanel (Quick Step) e David Millar (Garmin), mais tarde juntou-se ao trio Amet Txurruka (Euskatel-Euskadi). Na montanha de 4ª categoria a poucos quilómetros da meta, David Millar tentou surpreender e foi sozinho até cerca de 4 quilómetros do fim, altura em que foi alcançado pelo plutão. O plutão já com muito poucas unidades foi até ao fim e num bom sprint Thor Hushovd (Cérvelo) venceu a etapa seguido de Óscar Freire (Rabobank). A camisola da montanha tem novo dono, é agora Stéphane Auge, todas as outras camisolas mantém os mesmos lideres, mas com Thor Hushovd a ficar a 1 ponto de Mark Cavendish (Columbia-HTC), na classificação da camisola dos pontos (verde). Quanto aos portugueses foi dia para perder tempo, com Sérgio Paulinho (Astana) a perder pouco mais de 1 minuto, e com Rui Costa (Caisse D'Epargne) a perder mais de 5 minutos. Já o ciclista que tinha caído no dia anterior, Robert Gesink (Rabobank), não alinhou à partida, pois fracturou o pulso, e o líder da equipa Rabobank, Denis Menchov voltou a perder tempo.

Tour de France - Etapa 5

Na 5ª etapa, mais uma etapa que à partida seria para os sprinters brilharem, mas como sempre no inicio da tirada formou-se uma fuga. A fuga parecia estar controlada, quando no plutão voltaram a haver cortes (as chamadas "BORDURS"), originados pelos fortes ventos laterais que se faziam sentir. A fuga voltou a ganhar tempo e rapidamente se percebeu que iria vingar. A cerca de 4 quilómetros da meta todos os elementos da fuga tentavam ir isolados para a meta, mas Thomas Voeckler (Bbox Bouygues) fez um ataque fortissimo que ficou sem resposta, conseguindo assim o ciclista francês chegar à meta isolado e vencer a etapa com sete segundos de vantagem sobre Mikhail Ignatiev (Katusha), que fazia parte da fuga, mas foi alcançado pelo plutão já em cima da meta, com Mark Cavendish (Columbia-HTC) a fazer terceiro, e a reforçar a sua camisola verde. O top 10 permaneceu inalterável, mas entre os favoritos há já um arredado é o holandês Robert Gesink (Rabobank), que caiu, perdendo assim mais de 9 minutos para Voeckler.

Tour de France - Etapa 4

À 4ª etapa chegou o tão esperado contra-relógio por equipas. Não se esperava que na curta distância, cerca de 40 km, alguma equipa fosse capaz de bater as restantes com larga vantagem, mas rapidamente se percebeu que, talvez, essas diferenças aparecessem, com as grandes dificuldades do percurso, não por elevadas inclinações, mas sim por causa das estradas estreitas, em mau estado e com curvas muito complicadas. A primeira equipa a sair foi a Caisse D'Epargne, do português Rui Costa, que com o bom resultado da sua equipa (7ª classificada a 1 minuto e 29 segundos, da equipa vencedora) subiu assim ao 42º lugar da classificação geral, a pouco mais de 3 minutos da liderança, e no 7º lugar da classificação da juventude (liderada por Tony Martin). A equipa vencedora da tirada foi a equipa do outro português em prova, Sérgio Paulinho, a Astana que fez um tempo muito bom tirando 18 segundos à segunda classificada, Garmin, e 40 segundos à terceira classificada, Team Saxo Bank. Ao fim da tirada Sérgio Paulinho subiu ao 11º lugar da classificação geral, a pouco mais de 1 minuto do líder que continua a ser Fabian Cancellara (Saxo Bank) que segurou a sua camisola amarela por centésimos de segundos de vantagem sobre o segundo classificado, Lance Armstrong (Astana), que tem agora o mesmo tempo que Cancellara.

Tour de France - Etapa 3

A terceira etapa do Tour decorreu com um plutão muito descontraído, que chegou a dar uma vantagem de mais de 12 minutos sobre o plutão. A cerca de 45 quilómetros da meta, com a Team Columbia-HTC, a trabalhar na frente do plutão, provocou um corte no plutão. No final da etapa chegaram ao final 2 grupos diferentes com uma diferença de, aproximadamente, 40 segundos, o vencedor foi novamente Mark Cavendish (Team Columbia-HTC), à frente de Thor Hushovd (Cervelo). Ao fim desta etapa houve mudanças no Top 3, com Cancellara a manter a liderança, mas com Tony Martin (Team Columbia-HTC) a subir ao 2º lugar e Lance Armstrong (Astana), a subir ao 3º posto da classificação geral. Mais uma vez os portugueses a chegarem no grupo principal, que perdeu 40 segundos, e a ficarem nas posições 67 (Rui Costa) e 144 (Sérgio Paulinho).

Tour de France - Etapa 2

No segundo dia de Tour os ciclistas saíram do Mónaco e pisaram finalmente solo francês. A etapa decorreu normalmente, com uma fuga a ser alcançada a poucos quilómetros da meta, o que proporcionou uma chegada em plutão compacto. Com o aproximar da meta as equipas Columbia-HTC e Milram a fazerem o "comboio" para lançar os seus sprinters, mas uma queda já no último quilómetro, levou a que alguns sprinters não estivessem na frente, e sem concorrência à altura, Mark Cavendish (Team Columbia-HTC), não deu hipóteses a Tyler Farrar (Garmin), que foi segundo. Os portugueses Rui Costa (Caisse D'Epargne) e Sérgio Paulinho (Astana), foram 75º e 135º, respectivamente, com o mesmo tempo do vencedor. A classificação geral permaneceu inalterável, no final deste segundo dia de prova.

Tour de France - Etapa 1

A primeira etapa foi o contra-relógio dentro da cidade do Mónaco. O contra-relógio não teve grandes surpresas, apesar de Denis Menchov (Rabobank) ter perdido cerca de 1 minuto e 30 segundos para o vencedor da tirada. Lance Armstrong de regresso fez o 10º melhor tempo, perdendo cerca de 40 segundos para o vencedor Fabian Cancellara (Team Saxo Bank). Cancellara venceu este contra-relógio, envergando assim a camisola amarela. Em segundo lugar ficou o campeão espanhol, Alberto Contador (Astana), a 18 segundos da liderança. O terceiro classificado foi Bradley Wiggins (Garmin), a apenas 19 segundos do camisola amarela. O melhor jovem foi Roman Kreuziger (Liquigas), seguido de Tony Martin (Team Columbia-HTC), 7º e 8º, respectivamente, na etapa. Os protugueses Sérgio Paulinho (Astana) e Rui Costa (Caisse D'Epargne), terminaram em 33º e 64º, respectivamente, perdendo pouco mais de um minuto para o vencedor.

Tour de France - 2009

Foi ontem apresentada a versão 2009 da Volta a França, apresentação que decorreu no Mónaco, local onde terá lugar a 1ª etapa. Este ano o percurso volta a ter novidades, existindo um contra-relógio, logo na 1ª etapa, com a distância de 15 km. As 2ª e 3ª etapas serão para os sprinters brilharem, mas à 4ª etapa surge uma novidade, um contra-relógio por equipas com uma pequena montanha pelo meio. As 5ª e 6ª etapas voltam a ser para os sprinters, ma à 7ª temos a primeira chegada ao alto, numa categoria extra. Nas 8ª e 9ª etapas continua a montanha, e no dia seguinte surge o primeiro dia de descanso. Após o dia de descanso existem 3 etapas para os sprinters, novamente, à 13ª etapa uma etapa de média montanha, seguida de uma etapa plana. Antes do segundo dia de descanso, os ciclistas voltam à alta montanha, com mais uma chegada ao alto. Após o segundo dia de descanso duas etapas de alta montanha, à 18ª etapa temos o ultimo contra-relógio individual. A 19ª etapa tem duas montanhas de 4ª categoria e uma de 2ª categoria, à 20ª etapa temos a etapa rainha deste Tour, com uma chegada ao alto do Mont Ventoux. A 21ª etapa será a etapa de consagração, com a chegada a Paris, aos famosos Champs-Élysées. O Tour começa amanhã dia 4 de Julho e acabará no Domingo dia 26 de Julho. Portugal terá a representação de 2 atletas, Rui Costa (Caisse D'Epargne) e Sérgio Paulinho (Astana). Este Tour representa o regresso de Lance Armstrong (Astana), vencedor de 7 Tours, e também de Alberto Contador (Astana), vencedor de 2007.

Benfica Tri-Campeão Nacional de Futsal

Na passada terça-feira o Benfica jogou contra o Belenenses no 5º jogo da final. Os jogos da final começaram com dois jogos na Luz, o Benfica aproveitou o factor casa e venceu o 1º jogo por 6-2. No dia seguinte, o 2º jogo não correu bem ao Benfica e perdeu por 2-3. O Benfica via-se assim obrigado a vencer pelo menos um jogo no pavilhão Acácio Rosa, pavilhão onde o Benfica não vencia à 2 épocas. O 3º jogo deu mais uma vitória ao Belenenses que voltou a ganhar por 3-2. No 4º jogo o Benfica estava obrigado a ganhar, para levar a decisão para a Luz. O jogo começou muito mal para o Benfica e em pouco tempo o Benfica viu-se a perder por 3-0, mas ainda antes do intervalo, os homens ao comando de André Lima, já "tapados" por faltas, empataram o jogo, e ao intervalo o resultado era de 3-3. O Benfica entrou com vontade na 2ª parte, e deu a volta ao marcar sendo o resultado final, uma vitória por 6-3 para o Benfica. O Benfica conseguiu levar a decisão para o seu pavilhão, Benfica começou a vencer por 2-0, mas o Belenenses conseguiu o 2-2, levando o jogo para prolongamento. Mas nesse mesmo prolongamento o Benfica fez o 4-2, com dois golos seguidos, e a pouco tempo do fim o Belenenses fixou o resultado em 4-3. O Benfica foi assim a primeira equipa a sagrar-se tri-campeã nacional, desde que o campeonato se disputa com playoffs.

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Benfica Vs Braga

O Benfica defrontou hoje, no Municipal de Braga, a equipa do Sporting de Braga. O jogo começou bem e após um lançamento longo de Katsouranis, para o ataque, Óscar Cardozo não desperdiçou, e de cabeça bateu Eduardo fazendo o 1-0, à passagem do minuto 6 da 1ª parte. Cerca de 7 minutos depois (ao minuto 13), após erro de Eduardo, que colocou a bola nos pés de Di Maria, este aproveitou para fazer o 2-0. O Braga poderia ter reduzido mas Moreira foi um "gigante" na baliza do Benfica. O intervalo chegou e o placard indicava 2-0, a favor da equipa da Luz. O Braga tentou entrar bem na 2ª parte, mas perto do minuto 47, um passe interceptado por Di Maria permitiu a Urreta fintar Rodriguez, e bater Eduardo fixando o resultado em 3-0. Perto do minuto 70 o árbitro decidiu expulsar Yebda, por acumulação de amarelos, após duas faltas idênticas às cometidas por Luis Aguiar, o qual não foi advertido pelo árbitro. Já em cima do final do jogo, mais um erro do árbitro, ao assinalar grande penalidade, por uma alegada falta sobre Alan. Chamado a converter Luis Aguiar não falhou. Durante a partida o mesmo árbitro teve ainda tempo de expulsar Quique Flores do banco. Na conferência de imprensa nem Fran Escribá nem Jorge Jesus esclareceram o futuro das equipas técnicas quer do Benfica quer do Braga. Após a vitória por 3-1, o Benfica garantiu assim o 3º lugar do campeonato.

Taça da Liga

No passado sábado o Benfica defrontou o Sporting, no estádio do Algarve, para a final da Taça da Liga (Carlsberg Cup). O Benfica começou bem e teve duas oportunidades, uma por Nuno Gomes e outra por David Suazo, ambas defendidas por Tiago, guarda-redes do Sporting. Com o passar do tempo o Sporting cresceu e começou a criar perigo, mas apesar de tudo o jogo foi para o intervalo empatado a zero. Na segunda parte o Benfica entrou mal e perto do minuto 50, Bruno Pereirinha marca, na sequência de um remate ao poste, por parte de Liedson. O golo do Sporting aparece após uma falta não assinalada, na esquerda do ataque do Sporting, sobre Maxi Pereira. O Benfica começou a crescer e ao minuto 75 Di Maria chuta contra o peito de Pedro Silva, iludido pela trajéctoria da bola, Lucílio Baptista assinala grande penalidade, chamado a marcar Reyes não desperdiçou e repôs a igualdade, 1-1. O final do jogo chegou e, como dizem os regulamentos, em caso de empate o desempate é por grandes penalidades. No desempate por grandes penalidades o Benfica falhou o primeiro, mas Quim numa grande noite defendeu três penaltis deixando tudo nos pés de Carlos Martins, que com um grande pontapé, para o canto inferior esquerdo, deu a vitória, justa, ao Benfica. O Benfica sucede assim ao Vitória de Setúbal que derrotou o ano passado, o mesmo Sporting, na final, também nas grandes penalidades.

Benfica Vs Porto

O Benfica defrontou hoje, às 19:45, o FC Porto no estádio do dragão, num jogo a contar para a 17ª jornada do campeonato. O Porto manteve, após este jogo, a liderança do campeonato com um ponto de avanço sobre o Benfica. O Benfica não começou muito bem a partida, mas durante a primeira parte da partida não houve muitas oportunidades para ambos os lados. Apenas no final da primeira parte após um canto, cobrado na direita por Reyes, o Benfica chegou ao golo num cabeceamento, ao primeiro poste, de Yebda. O intervalo chegou e na segunda parte o Porto entrou melhor, mas sem conseguir criar grandes oportunidades para marcar. Só aos 70 minutos o Porto teve oportunidade de marcar, de grande penalidade Lucho González fez o 1-1, que acabaria por ser o resultado final. Mas essa grande penalidade não existiu, teve origem numa jogada de Lisandro López na esquina da grande área do Benfica. Quando saía da área, Lisandro fintou Yebda e atirou-se para o chão, a 2 metros do árbitro, que não hesitou em assinalar a grande penalidade. O Benfica mantém o 2º lugar pois o Sporting foi derrotado em Alvalade pelo Sp. Braga, por 3-2.